Com bronze brasileiro, Futebol de 7 faz história no Rio
- Lucas Nascimento
- 17 de set. de 2016
- 2 min de leitura

Crédito - Facebook Oficial - Rio2016
O Futebol de 7 se encerrou nesta última sexta-feira (16), com direito a muitos gols e jogos marcantes. Oito países marcaram positivamente a construção do torneiro, que recebe grande prestígio nas edições paralímpicas.
Para começar, os destaques da fase de grupos ficaram com Ucrânia pelo Grupo A e o Irã, no Grupo B. Afinal, ambos mostraram o porquê de se garantiram tão sublimes na competição. Os dois times faturaram as três partidas da primeira fase com 100% de aproveitamento. Os ucranianos obtiveram dez gols a favor, sofrendo apenas dois; Irã marcou sete e sofreu um, somente.
O Brasil fez excelente campanha, com direito a um chocolate de 7 a 1 - olha esse placar em cena mais uma vez. A seleção verde e amarela se classificou em segundo, uma vez que perdeu para a Ucrânia na última rodada da fase preliminar e enfrentou os iranianos na semi.
Os confrontos eliminatórios de semifinal, quinto e sétimo lugar ocorreram simultaneamente, na quarta (14). Os Estados unidos faturaram o sétimo posto após vencer os irlandeses por 2 a 1; a Grã-Bretanha bateu a Argentina por 2 a 0 e ficou com o 5º lugar. Já nas semifinais, a soberania de ucranianos e iranianos não foi sequer ameaçada, e não tomaram conhecimento. Os ucranianos derrotaram os holandeses por 4 a 0 e os iranianos superaram o Brasil por um gol a mais.
Na sexta, foi definido o pódio da modalidade específica para cegos. O ouro ficou com a Ucrânia, que derrotou o país do Oriente Médio por 2 a 1 em um jogo emocionante do início ao fim. Já na disputa de bronze, em noite inspirada de Leandrinho, o Brasil bateu a Holanda por 3 a 1 graças ao hat-trick do meia.
Em suma, Ucrânia chegou à sua final consecutiva e ao terceiro ouro, que não se sucedeu consecutivamente devido ao algoz russo. A ausência dos russos tecnicamente acabou por auxiliar no caminho dourado, visto que a prata de Londres, em 2012, esteve bem engasgada. O Brasil nunca faturou a láurea mais valiosa, obtendo apenas dois bronzes e uma prata em toda a trajetória paralímpica. O melhor desta conquista foi realmente ter superado a Holanda, que obtém tr~es pódios, todos de ouro. O Irã faturou a sua primeira prata, pois antes havia garantido dois bronzes consecutivos em Pequim (2008) e Londres (2012), ambos contra a Seleção Brasileira.
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