Primeiro dia de Triatlo, brasileiro garante o sétimo lugar na classificação
- Carlane Borges
- 10 de set. de 2016
- 2 min de leitura
O triatlo foi a modalidade escolhida pelo comitê paralímpico da Rio – 2016 em 2010. A prova é dividida em três partes: 750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida. Além disso, é adaptada para as deficiências, por exemplo, possibilidade de paraplégicos ou cadeirantes usarem a handycle (uma espécie de bicicleta adaptada para cadeirantes. Possui três rodas e um sistema onde se “pedala” usando as mãos e os braços aos pés e pernas.). Possuindo cinco categorias apenas três foram selecionadas para a paralimpíada do Rio: PT1, PT2 e PT4(masculino) e PT2, PT4 e PT5 (Feminino).

Fernando Aranha (Foto: Brasil2016 / André Motta)
O único brasileiro na disputa foi Fernando Aranha, na modalidade PT1, ficando com o 7º lugar na colocação geral com o tempo de 1h06min51s. Aranha saiu da fase de natação em nono lugar e alcançou o sétimo nas fases seguintes. Na PT1 os holandeses Jetze Platz e Geert Schipper garantiram os dois primeiros lugares. Ouro e prata, respectivamente, enquanto o bronze foi do italiano Giovanni Achenza.
Amanhã é o ultimo dia de triatlo no Rio e as estrelas serão as mulheres defendendo seus países. Teremos brasileira apenas PT4 e a responsabilidade fica por conta de Ana Raquel Lins.
Sobre as modalidades:
PT1: Para cadeirantes
Nessa modalidade estão os atletas que não possuem condições de conduzir uma bicicleta convencional e de correr, por isso o uso do handcycle na etapa da bicicleta e uma cadeira de rodas na corrida. Os comprometimentos que impedem usar a bicicleta e correr podem ser: carência de força muscular, deficiência nos membros, hipertonia, ataxia ou atetose.
PT2:
Nessa modalidade os atletas possuem: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. Sendo assim, nas etapas de corrida e ciclismo podem fazer uso de próteses e dispositivos de apoio regulamentados, além de usar a bicicleta convencional. O critério para caracterizar um atleta em PT2 é uma pontuação de até 454,9 pontos na avaliação de classificação.
PT3:
Essa modalidade segue o mesmo padrão de PT2. O que as difere é a pontuação de classificação. Em PT3 essa pontuação é entre 455,0 e 494,9.
PT4:
A diferença entre PT4, PT3 e PT2 é que na PT4, se enquadram os atletas com pontuação de 495,0 a 557,0 pontos na avaliação de classificação.
PT5: Deficientes visuais (total ou parcial)
A modalidade se divide em três categorias (B1, B2, e B3). B1: totalmente cegos que não tenham percepção de luz ou que tenha , mas não consigam reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância. B2/B3: atletas com deficiência visual menor que 6/60 de visão ou cujo campo visual seja inferior a 20 graus. Nessa modalidade o guia é obrigatório.
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