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Destaque

Veja a campanha dos países sul-americanos na história

  • Lucas Nascimento
  • 7 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Crédito: Site Comitê Paralímpico Internacional (via Getty Images)

Crédito: Site Comitê Paralímpico Internacional (via Getty Images)

O maior evento de atletas que sempre precisam de um apoio mais único e delicado, tendo atletas que sabem a real importância de disputá-lo está chegando.

As Paralimpíadas do Rio de Janeiro começam hoje e terá duração de 11 dias, com muitas provas e superações de limites, que nos enche de orgulho, mostrando que o esporte só traz imensa gratidão e felicidade.

Neste ano, 176 delegações vão comparecer às Paralimpíadas. As maiores delegações são China (308 atletas), Brasil (287 atletas) e Estados Unidos (276 atletas). Serão 23 modalidades, em um total de 528 eventos. E também se apresenta com dois novos esportes no programa: canoagem e paratriatlo.

De todos os países que estiveram ativos nos Jogos, os pertencentes à Europa sempre teve grande destaque, junto aos Estados Unidos e a China. Mas, e os sul-americanos? Os países da América do Sul não garantiram presença em sua totalidade desde o início, uma vez que a inserção dos mesmos fora gradual perante o tempo. A primeira delegação que se concretizou foi a da Argentina, em Roma (1960). Entre 1960 e 1972, em Heidelberg, faturou medalhas em todas as edições. A melhor participação dos argentinos foi em 1964 (Tóquio), quando terminou em oitavo lugar no quadro de medalhas.

Nas Paralimpíadas de Toronto, em 1976, Peru e Brasil entraram na sempre seleta grade de nações paraolímpicas. Junto à Argentina, faturaram 18 medalhas para o continente, porém, mesmo com campanhas modestas os nossos “hermanos” acabaram na frente, com 14 delas; o Brasil terminou em trigésimo primeiro lugar com apenas uma medalha de prata, indeferida por Robson Sampaio de Almeida – pioneiro do movimento apara o apoio paraolímpico no país, no bocha.

‘Na Olimpíada seguinte, em Arnhem, Brasil passou em branco. Colômbia obteve sua primeira chance no evento, encerrando a participação na mesma colocação brasileira quatro anos antes. A diferença se repara em uma medalha a mais, sendo uma de ouro e uma de bronze.

Em 1984, a história foi bem diferente. O Brasil foi o único país do continente a conquistar medalhas. Foram 28, sendo 7 de ouro, 17 de prata e 4 de bronze, conseguindo a sua melhor posição até então, o 24º lugar.

A partir daí, o reinado verde-amarelo foi absoluto diante de seus vizinhos territoriais. De 1988 (Seul) a 2012 (Londres), O Brasil nunca terminou atrás de nenhum dos concorrentes continentais. A melhor colocação do país nos Jogos se sucedeu na última edição, quando ficou em sétimo no quadro geral, com um total de 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. A torcida brasileira espera que este seja mais um recorde a ser batido pelos nossos competidores.

Os Jogos de Pequim (2008) e Londres (2012), ainda revelaram ao mundo as maiores presenças sul-americanas na história deste evento. Venezuela teve sua primeira presença na China, acabando em 46º lugar apenas, com 4 medalhas; em 2012, Chile estreou nos Jogos, conquistando apenas uma medalha, justamente de ouro.

Para a edição do Rio, haverá as estreias do Uruguai e Equador. Além desta novidade, assim como o evento olímpico original, Atletas Paralímpicos Refugiados terão uma delegação exclusiva para a grande festa do esporte mundial, tudo para ir além dos limites.

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