Atletas brasileiros superam sequelas pelo esporte

Crédito / Site Comitê Paralímpico Brasileiro

As Paralimpíadas contêm atletas que estão dispostos a encarar melhor os seus obstáculos, e dessa vez, o nosso país será o refúgio destes atletas campeões na vida, querendo ser recompensado com medalhas em nome de sua superação.

O que sempre nos perguntamos é: o que levou os atletas a chegarem nessa situação? Segundo dados levantados pela Folha de São Paulo, cedidos pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), dos 282 atletas da delegação brasileira que se teve acesso das informações, cerca de 20% destes sofreram acidentes de origem automobilística. O total é de 287, porém, cinco atletas foram integrados devido ao veto da Rússia devido aos casos de doping, por isso se foram inclusos de última hora. O levantamento ainda mostra as outras origens das deficiências de cada atleta.

As deficiências atendidas são de origens muito graves e frequentes em nosso país, podendo se levar até ao óbito em sua maioria. A possibilidade de uma segunda vida ofereceu a cada um uma nova esperança de ser feliz.

Outro dado relevante é o que se refere à origem sob arma de fogo. A incidência entre os atletas da delegação brasileira é de 4%. O número, mesmo parecendo insignificante, se intensifica pelas repetições de casos envolvendo tal origem. Se somado outros acidentes além de nascimento, sequelas de doenças crônicas e acidentes envolvendo veículos, o total chega a aproximadamente 35%.

VOLTA POR CIMA

Mesmo com tantas dificuldades enfrentadas, nada melhor que sentir o orgulho de ter uma medalha no peito, por mais que competir já seja uma vitória à parte para qualquer um deles. O Comitê planeja um resultado entre os cinco melhores no ranking de medalhas, melhorando a performance de Londres, quando ficou em sétimo lugar, com 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes.

A largada para o sonho da melhor campanha começa hoje. A força da torcida brasileira será o combustível para todos os nossos atletas, sendo abraçados um por um.

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